domingo, 9 de maio de 2010
segunda-feira, 8 de junho de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Expresso, revista Actual
sábado, 25 de abril de 2009
Primeiro Livro, no Jornal de Letras
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Fnac Cascais, 16 de Abril às 18h00
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Sic Notícias, revista de imprensa
Na Sic Notícias falámos de crise, Brasil, Obama, Internet e livros. Mais uma oportunidade para apresentar em 30 segundos a segunda metade do século XX decorrida na demência dos Pereira.
Conversa no Radio Clube Português (best of...)
Mais uns minutos de conversa amena. Não existem profissões incompatíveis com a literatura mas quando falo do livro prefiro não tentar explicá-lo como se fosse uma marca pois é sempre mais o que se perde.
terça-feira, 7 de abril de 2009
O autor e o escritor
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Passatempo Maxmen, oferta de 11 livros
À volta dos livros, na Antena 1 com Ana Aranha
Foi um pouco como querer dizer muito, sem na verdade dizer quase nada. As entrevistas na rádio têm sido estimulantes, sem dúvida uma aprendizagem. Dá a ideia de que as palavras é que mandam em nós.
quinta-feira, 26 de março de 2009
No Blogue do Professor Marcelo
O 1º comentário online
http://leiturasdasmarias.blogspot.com/
No seu romance de estreia, Bernardo Rodo, conta-nos a história da família Pereira. Uma história marcada por encontros e desencontros, amores e desamores, por decisões precipitadas com consequências nefastas, e peripécias que por vezes levam à loucura. O avô Pereira contava os dias que faltam para morrer. Dos seus três filhos, um vivia apenas para os livros e acabou cego, outro para a medicina esquecendo-se completamente da esposa (Glória), e Arnaldo decidiu ir para o Brasil construir o seu império. Isabel suicida-se e, na hora em que inicia o acto, arrepende-se… mas já é tarde de mais. A tia Amélia culpa Joana, a irmã mais nova de Sebastião, por tudo o que de mau sucede na família ou na herdade. Mas, o âmago deste romance centra-se na história de dois primos, Sebastião e Alfredo. O primeiro desistiu de exercer medicina, contra a vontade de seu pai, e rumou para o Brasil até casa do tio Arnaldo. Aí, conheceu a índia Luciana de quem teve uma filha, mas não conseguia o seu primeiro e único amor… a jovem Guadalupe que conheceu num bordel. Sebastião começou a viver às custas da tia-avó Aida. Por razões avessas à sua vontade Alfredo teve que abandonar Portugal e rumou para Paris. Não conseguindo dar um rumo à sua vida decidiu ir para a guerra, mas sempre com Judite, o seu amor de infância, no pensamento. As circunstâncias da vida originaram a que os dois primos, que mais pareciam irmãos, estivessem afastados durante anos. Reencontraram-se mais tarde em Luanda durante a guerra. Regressados a Portugal tentam refazer as suas vidas. Mas, por muito que o tentassem, os seus pensamentos não conseguiam esquecer Guadalupe e Judite…Esta história bastante rica em descrições, quer das personagens quer dos locais, vai-se avolumando em termos de curiosidade e suspense à medida que as páginas vão avançando. Os percursos de vida conturbados dos membros da família Pereira vão sendo complementados com personagens fugazes que vêem enriquecer ainda mais a trama. Este foi o primeiro romance do autor. Bernardo Rodo será com certeza um nome a fixar. Agradeço à Editorial Presença ter-me proporcionado tão agradável leitura.
«A loucura é um lugar que nos habita.»
O Lançamento
Com a chancela da Editorial Presença, foi lançado no dia 17 de Março, na Fnac do Chiado, em Lisboa, o livro “A Pátria dos Loucos”, de Bernardo Rodo. A sessão contou com a apresentação do Professor Marcelo Rebelo de Sousa.
Uma promissora estreia é o que nos reserva o primeiro livro de Bernardo Rodo, um autor português que decidiu contar a história de uma família burguesa no decorrer da segunda metade do século XX. Um livro que certamente não ficará indiferente à grande maioria dos leitores, assume-se como um romance literário, não ligeiro, destinado aos leitores amantes de percursos sinuosos. Nas palavras do Professor Marcelo Rebelo de Sousa "o livro está bem escrito, por vezes muito bem escrito, com várias leituras possíveis.” Salienta ainda “um apurado sentido de observação do autor, ao recriar uma época que não viveu, sobre a qual pode apenas ter lido ou ouvido contar.” A história que nos traz Bernardo Rodo é um pouco a de uma época, embora se concentre mais nas pessoas, do que em sociedades ou regimes. Segundo o Professor este é um livro que “contém aventura e romance, as personagens viajam pelo mundo. O livro quase se podia chamar a pátria dos aventureiros, mas a palavra loucos revela melhor o sentimento português" e conclui que este é “um jovem autor com uma maturidade invulgar e espaço para crescer na literatura." Para quem procura autores portugueses emergentes, encontrará n’A Pátria dos Loucos um bom exemplo para sentir o prazer de uma boa leitura.
Uma promissora estreia é o que nos reserva o primeiro livro de Bernardo Rodo, um autor português que decidiu contar a história de uma família burguesa no decorrer da segunda metade do século XX. Um livro que certamente não ficará indiferente à grande maioria dos leitores, assume-se como um romance literário, não ligeiro, destinado aos leitores amantes de percursos sinuosos. Nas palavras do Professor Marcelo Rebelo de Sousa "o livro está bem escrito, por vezes muito bem escrito, com várias leituras possíveis.” Salienta ainda “um apurado sentido de observação do autor, ao recriar uma época que não viveu, sobre a qual pode apenas ter lido ou ouvido contar.” A história que nos traz Bernardo Rodo é um pouco a de uma época, embora se concentre mais nas pessoas, do que em sociedades ou regimes. Segundo o Professor este é um livro que “contém aventura e romance, as personagens viajam pelo mundo. O livro quase se podia chamar a pátria dos aventureiros, mas a palavra loucos revela melhor o sentimento português" e conclui que este é “um jovem autor com uma maturidade invulgar e espaço para crescer na literatura." Para quem procura autores portugueses emergentes, encontrará n’A Pátria dos Loucos um bom exemplo para sentir o prazer de uma boa leitura.
O Livro
Este romance traz-nos a saga de uma família burguesa na segunda metade do século XX. Centra-se no percurso de dois primos, Alfredo e Sebastião, unidos por uma amizade de irmãos e por uma infância em comum no Alentejo rural, mas separados por destinos divergentes que se vão entrecruzando no decorrer dos anos. As vidas da família Pereira descrevem o rumo a uma loucura que mais não é que o desabar dos sonhos face à realidade quotidiana. Uma prosa inovadora e intuitiva, a que não é alheia uma portugalidade de brandos costumes e tradições que atravessa toda a narrativa, com referências históricas que nos permitem encontrar o fio narrativo e o paradeiro das várias personagens ao longo de mais de quatro décadas. Uma escrita que ganha intensidade à medida que acompanha o crescimento dos protagonistas, os embates da sua vida adulta, o precipício das suas decisões. A Pátria dos Loucos é um romance de estreia auspicioso que certamente se destacará no panorama da ficção portuguesa.
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